1. Qual a motivação por detrás da sua candidatura?
Vivo nesta ilha há 23 anos, e constata-se que a ilha conseguiu crescer no que toca à população, e expansão territorial, através de prédios e investimentos (privados), mas não desenvolveu de forma transmitir confiança perdida pelos investidores nos últimos 10 anos, estes viram-se obrigados a retrair seus investimentos, mas esta ilha canaliza muito dinheiro e investimentos, o problema está na gestão destes recursos, o nosso objetivo é ajudar o município, com ideias que possam impulsionar o resgate desta confiança, de investidores honestos, e não especuladores, desenvolvendo mecanismos sustentáveis do ponto de vista económico e social, porque não se quer viver numa ilha cheia de Polícia, mas sim numa ilha onde todos produzem, sem expediente ilegal.
2. Quais as linhas Gerais da sua plataforma política?
Considerando que a nossa candidatura será somente pela assembleia, o objetivo passará por uma presença a nível fiscalizadora baseada numa oposição construtiva, porque aqui na Boavista entra muito dinheiro, mas não temos nada, e isso tem de ter uma explicação. É uma ilha que vendeu todos os terrenos, fez empréstimos bancários, recebe um imposto património dos mais altos de Cabo Verde, quase o dobro de São Vicente, temos mais de 300 mil turistas por ano, mas não temos absolutamente nada no que toca ao desenvolvimento, há uma cidade devastada.
“O objetivo passará por uma presença a nível fiscalizadora baseada numa oposição construtiva”
3. Essas linhas serão factíveis?
Desde que tenhamos a ambição de trabalhar junto com qualquer Camara que se vá formar, não vejo, por assim dizer nenhuma impossibilidade na nossa missão fiscalizadora.
4. Porque é que a sua lista deve ser a vencedora?
Em 2012 candidatei-me pelo grupo Forças Vivas, que elegeu um deputado, porem como candidato a Camara, fiquei sem poder dar o meu contributo a nível de fiscalizador na assembleia, porque este País está cheio de instituição que acabam por ter pouca ou nenhuma função, fiscalizando essas funções quem sabe o quanto pode ganhar Boavista, dai que o objetivo é eleger o máximo de deputados possível, mas temos como meta a inserção de pelo menos, um deputado.
5. Que repto deixa aos eleitores para irem às urnas no dia 25 de outubro?
Estamos num país democrático, e caso queiramos mudar algo que não esteja pondo em causa o desenvolvimento da nossa ilha, só é possível faze-la com o voto, dai que é importante que os “boavistenses” assimilem bem a nossa intenção fiscalizadora na assembleia.