Associação de pais e encarregados de educação do Centro Educativo Miraflores diz-se apreensiva com a qualidade do ensino à distância.
A associação de pais e encarregados de educação do Centro Educativo Miraflores concorda com a decisão, do Conselho de Ministros, de adiar o início das aulas presenciais, no município da Praia. Contudo, Emanuel Miranda, porta-voz da associação, mostra-se preocupado com a qualidade do ensino à distância proposto pelo Ministério da Educação.
“Primeiro as escolas têm que refazer todo o seu plano, uma vez que as aulas presenciais ainda não irão arrancar. A segunda questão tem a ver com as aulas à distância. Sabemos que não é garantido o acesso às aulas nas mesmas condições a todos os alunos na cidade da praia”, explicou Emanuel Miranda à RCV.
O porta-voz da associação lembrou ainda que o Ministério da Educação ainda não deu as diretrizes claras de como serão as aulas à distância.
“Não há orientações sobre isso. Se o ensino for nos mesmos moldes que no fim do ano lectivo passado, entendemos que essa solução será manifestamente insuficiente para garantir o nível de ensino/aprendizagem que queremos para os nossos filhos”, acrescentou Miranda.
Outra preocupação apresentada pela aquela associação de pais e encarregados de educação tem que ver com o nível de conteúdo garantido pelas aulas à distância. Uma vez que a carga horária será menor e a relação ensino/aprendizagem não é a mesma que nas aulas presenciais.
Por estas razões, os pais estão “muito apreensivos” quanto à qualidade do ensino/aprendizagem que os alunos da cidade da Praia terão, tendo em conta que, a nível nacional os alunos terão aulas presenciais “quase normais”.
As aulas presenciais arrancam em todo o país no dia 1 de outubro, à excepção do município da Praia. Esta decisão foi tomada, ontem, em sede de Conselho de Ministros
Perspectiva-se o recomeço das aulas presenciais em novembro, no entanto, esta é uma decisão que está sujeita à avaliação epidemiológica no concelho.