Pesquisadores sustentam que imunidade de rebanho só faz sentido com uma vacinação em massa, por conta de factores como o tempo de imunidade e indícios de sazonalidade do vírus.
A discussão – de acordo com o portal odia.com.br – sobre uma possível imunidade de rebanho voltou a ganhar força, após a divulgação de um Estudo da Universidade de São Paulo (USP), sobre a redução nos casos da COVID-19 em Manaus, atribuída à possibilidade de dois terços da população ter sido infectada ao longo da Pandemia.
A imunidade de rebanho ou colectiva, ocorre quando uma percentagem significativa de indivíduos fica imune a uma doença transmissível.
Dessa forma, mesmo aqueles que não foram infectados ficam protegidos, porque a população com imunidade serve como uma barreira para a transmissão. Em geral, esse tipo de imunidade é alcançada por meio da vacinação em massa.
Portanto, uma grande quantidade de pessoas ter contraído a Doença não significa que não irão contraí-la, novamente, ainda mais se isso for associado aos indícios de que o novo Coronavírus é sazonal e se dissemina, principalmente, nos períodos análogos ao Inverno.
Outro elemento que contribui para a formação dessas bolhas de protecção é que, por mais que tenha ocorrido um afrouxamento nas medidas de prevenção, ainda há uma parcela significativa da população que utiliza máscara, faz distanciamento social e pratica outros cuidados para evitar a transmissão.