O vice-presidente da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da Polícia Judiciária (ASFIC-PJ), César Santos Silva, acusou a ministra da justiça e o próprio governo de estarem a apoiar a direcção da PJ na implementação do Serviço Social.
O vice-presidente da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da Polícia Judiciária (ASFIC-PJ), César Santos Silva, acusou a ministra da justiça e o próprio governo de estarem a apoiar a direcção da PJ na implementação do Serviço Social.
César Santos Silva proferiu esta declaração, na quarta-feira (16), à margem da manifestação promovida pela associação sindical, em frente à sede da PJ no Mindelo, na Avenida Marginal.
“O motivo de estarmos a manifestar hoje é para demonstrar o nosso descontentamento e repudiar a atitude ditatorial que o director da PJ está a ter em relação a funcionários da PJ. Inclusive a ministra da justiça, o próprio governo estão a apoiar o que o director da PJ está a fazer, relativamente a implementação do serviço social da PJ”, disse César Santos Silva.
César Santos Silva, disse que o director da PJ decidiu unilateralmente implementar o serviço social e contra a vontade dos funcionários.
“A implementação do serviço social foi tão violenta que o director de um dia para o outro ele decidiu unilateralmente implementar o serviço social. Apresentou ao governo a proposta deste tal serviço social sem nunca nem contactar sindicato, nem saber qual o pensamento dos funcionários da PJ”, argumentou.
Revelou ainda que na última segunda-feira, o director da PJ enviou um email aos funcionários a informá-los de que a socialização da implementação do serviço social iria ser feita agora.
A adesão dos funcionários da PJ à manifestação em Mindelo teve uma adesão a volta dos 70%. Parte dos funcionários que não aderiram encontram-se de baixa, outros de férias e também a trabalhar fora da cidade.
Pese embora as reivindicações, a Direcção Nacional da Polícia Judiciária vai avançar com a implementação do serviço social, de modo a cumprir a lei. Os descontos para o efeito começam a ser feitos este mês.
JF