Mais de cem mil pessoas manifestaram-se na Capital bielorrussa – a Cidade de Minsk -, na véspera do encontro entre o Presidente Aleksander Lukashenko e o homólogo russo, Vladimir Putin, em Sochi, esta segunda-feira, 14.
Indiferentes às tentativas de repressão dos protestos – de acordo com o portal pt.euronews.com – , marcharam rumo à Residência do Chefe de Estado, em Minsk, mas também registaram-se manifestações em outras cidades do País.
O Ministério do Interior fala em 250 detenções. As manifestações, que já decorrem há várias semanas consecutivas, têm como pano de fundo a reeleição de Lukashenko e os resultados contestados das Eleições Presidenciais.
Nos últimos dias, foram detidos vários elementos do Conselho de Coordenação, Órgão criado pela Oposição.
A partir da Lituânia, onde se encontra exilada, a líder da Oposição, Svetlana Tikhanovskaya, disse que é tempo de as Forças de Segurança escolherem se estão do lado das pessoas e da Lei.
Esta segunda-feira, 14, Aleksander Lukashenko, no Poder desde 1994 e conhecido como “o último ditador da Europa”, procura o apoio de Putin, mas os analistas políticos falam na possibilidade de aproveitamento da vulnerabilidade política.
Na Bielorrússia teme-se o controlo do Kremlin – Rússia – e o comprometimento da Soberania ou da Independência do País promete agravar a tensão nas ruas.