Michel Aoun – de acordo com pt.euronews.com -, adiantou que foi informado sobre a existência de nitrato de amónio (duas mil 750 toneladas) há três semanas e que ordenou que a situação fosse resolvida, de imediato. Ainda que, como o próprio frisou, não tenha autoridade sobre o Porto.
Acusou, também, os seus antecessores de estarem ao corrente da situação e garantiu que a tragédia se deveu ou a negligência ou a interferência externa.
O Chefe de Estado não põe de parte a hipótese de ter-se tratado de um atentado e afirmou ter pedido, “pessoalmente, ao Presidente francês”, Emmanuel Macron, que forneça imagens de satélite, “se elas existirem”, para que possam determinar se havia aviões ou mísseis.
Foi na última terça-feira, 4, que ocorreu a explosão que destruiu o principal Centro Comercial de Beirute – a Cidade-Capital -, com repercussões a vários quilómetros de distância. O número de mortos ultrapassa já os 150.
O Hezbollah, organização política e para-militar extremista, garante não ter qualquer responsabilidade no sucedido nem qualquer tipo de armamento no Porto. O seu líder, Hassan Nasrallah, numa comunicação transmitida pela Televisão, afirmou que não tem, no local, nem um depósito de armas e munições, nem de mísseis ou outro tipo de bombas, nem de nitrato de amónio,”absolutamente nenhum desses materiais”.
As autoridades libanesas já iniciaram uma investigação interna. De acordo com a Agência de Notícias “France Press” terão sido já detidas mais de duas dezenas de pessoas entre funcionários e responsáveis da Alfândega e engenheiros portuários.
Estima-se que os danos ultrapassem os 2,5 mil milhões de euros,
A ONU já anunciou que ajudará com 15 milhões do Fundo Central de Resposta a Emergências.
