O vice-primeiro ministro e ministro das finanças de Cabo Verde veio a público confirmar esta manhã que a TACV vai ter de adquirir aviões a leasing (aluguer) antes da privatização.
Num post colocado na sua página de Facebook com o título “Clarificando a questão da TACV: O Governo não vai adquirir cinco aviões!” Olavo Correia esclarecesse que “o que está em causa é que, enquanto a TACV não for privatizada, continua e terá que continuar a voar”.
O governante diz no seu post que os aviões (sem enumerar quantos) serão adquiridos “em regime de leasing (aluguer)” e que “toda a operação feita no quadro deste contexto é da responsabilidade da TACV e, em última instância, o acionista Estado”.
Porém, esclarece que, quando a empresa (TACV) for privatizada, “a responsabilidade do leasing dos aviões passará para a empresa que vier a assumir a responsabilidade da TACV”.
Olavo Correia escreve ainda que “é muito importante que haja uma boa gestão da informação sobre esta matéria, sob pena de prejudicar o próprio processo de privatização que já vai na fase final”.
O mesmo avança que, “embora todas as variáveis não estejam sob o controlo do Governo de Cabo Verde, pretendemos fechar este processo até o final deste ano”.
Também ontem à noite o primeiro-ministro Ulisses Correia e Silva reiterou, em entrevista na TCV, que o Governo pretende fechar a privatização da TACV até final do ano, mas deixou escapar que “senão for com a Icelandair, iremos procurar novos parceiros”.
Recorde-se que há mais de um ano que o Governo vem trabalhando o dossier da privatização da TACV tendo escolhido a Icelandair como parceira. O processo tem sido mantido em “segredo” por parte do Governo, com a companhia a continuar a registar muitos problemas e o Governo a injectar muito dinheiro na empresa. Entre os problemas destaca-se a falta de aviões, problemas dos trabalhadores por resolver devido ao saneamento dos recursos humanos da empresa e pilotos em terra.
GC