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Economia

Primeiro-ministro promete nova casa para a FIC no Centro Internacional de Convenções em 2019

Ulisses Correia e Silva, primeiro-ministro de Cabo Verde, prometeu ontem ao início da noite, na Praia, uma nova casa para a FIC em 2019. A promessa foi deixada durante a abertura oficial da FIC 2019 que aconteceu na capital e que reúniu vários vários empresários que participam do certame, assim como representantes de embaixadas e instituições acreditadas na capital, além do presidente da FIC, Gil Costa, representantes das Câmaras do Comércio de Cabo Verde e da Câmara Municipal da Praia.

UCS disse que a edição do próximo ano já deverá acontecer no Centro Internacional de Convenções de Cabo Verde e que, para isso, o Governo irá contar com o apoio da China. “A próxima FIC merece condições melhores, sem este vento que estamos a sentir”, disse.

O governante reiterou aquilo que vem sendo a tónica do seu discurso, quando se trata de uma plateia de empresários, e elencou um conjunto de medidas que Cabo Verde está a empreender para “facilitar o ambiente de negócios”, entre elas a redução de “25% para 22%” do imposto cobrado às empresas, uma reducção que deverá “atingir aos 20% em 2021”, perspectivou.

A 22ª edição da FIC tem a CPLP como enfoque e o chefe do Executivo, lembrou que Cabo Verde, que preside neste momento essa Comunidade, está a trabalhar para durante a sua presidência contribuir para a criação de um “ambiente favorável aos negócios da CPLP”.

UCS garantiu ainda que o seu Governo está a realizar um conjunto de medidas para transformar Cabo Verde numa “plataforma de negócios” e numa “economia circular no Atlântico Médio”.

Aposta na industrialização e produção local

Plataforma essa que o presidente da Câmara do Comércio de Sotavento, Jorge “Scapa” Spencer Lima espera ver concretizada , de facto.

“Estamos há 40 anos a dizer que somos uma plataforma de negócios. Chegou a hora de pararmos de falar e começar a fazer essa transformação”, disse.

Scapa defendeu que essa transformação passa pela aposta na “industrialização”, “aumento da produção local” e “redução dos custos de produção, como água e energia”.

Esse responsável alertou ainda que Cabo Verde não irá “sobreviver sempre só com a monocultura do turismo” e, por isso, exortou à necessidade de se apostar então na indústria local com a criação de “medidas legislativas para aumentar a produção”.

O mesmo chamou ainda atenção para os discursos em relação à internacionalização do tecido empresarial cabo-verdiano e disse que “para haver internacionalização é preciso haver primeiro empresas”. Lembrou ainda o fundo de apoio à internacionalização das empresas nacionais, que, como afirmou “nunca foi activado”.

A FIC decorre até ao próximo domingo,18, na Achada Grande, na Praia, com cerca de 130 expositores, espalhados por 220 stands. Um número que o presidente da FIC, Gil Costa, garante que bateu “recordes”, pois é “a maior FIC de sempre”.

Gil Costa desejou votos de “bons negócios” a todos os participantes e que afirmou que a FIC continuará a fazer jus à máxima de ser “o rosto da internacionalização das empresasa” no país.

Além de Cabo Verde, que é o país mais representado, com 61% dos expositores, a FIC conta com 10 empresas portuguesas, algumas brasileiras e espanholas, também, entre outras nacionalidades.

O programa é vasto e prevê, entre outras actividades, palestras, workshops e encontros B2B.

GC

 

 

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