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Coreias e ONU concordam em retirar armas da fronteira

As Coreias do Norte e do Sul e o Comando das Nações Unidas (UNC) concordaram em retirar armas e postos de guarda do vilarejo de Panmunjom, situado na zona desmilitarizada, anunciou o Ministério da Defesa de Seul, na mais recente medida de um relacionamento que evolui rapidamente.

Os três lados realizaram uma segunda rodada de conversas, em Panmunjom, para debater maneiras de desmilitarizar a fronteira, postura alinhada a um pacto inter-coreano recente firmado numa cúpula do mês passado, em Pyongyang.

O UNC, que é liderado pelos Estados Unidos da América (EUA) e supervisiona os assuntos da zona desmilitarizada desde o final de hostilidades da Guerra da Coreia de 1950-53, não estava disponível, de imediato, para comentar, mas, na sexta-feira, 29, disse que apoia os esforços das duas Coreias para implantar seu Pacto Militar.

O anúncio vem num momento no qual os EUA temem que uma iniciativa militar inter-coreana possa minar a prontidão da Defesa e ocorre sem nenhum progresso substancial na prometida desnuclearização da Coreia do Norte.

Os vizinhos pretendem retirar 11 postos de guarda, num um raio de um quilómetro da Linha de Demarcação Militar de sua fronteira, até ao final do ano.

Eles também planeiam retirar todas as armas de fogo da Área de Segurança Conjunta (JSA) de Panmunjom e reduzir para 35 o número de efectivos baseados no local, além de compartilhar informações sobre equipamentos de vigilância.

Na reunião de segunda-feira, 22, os três lados concordaram em retirar armas de fogo e postos de guarda da JSA até quinta-feira, 25, e realizar uma inspecção-conjunta durante os dois dias seguintes.

As duas Coreias vêm removendo minas terrestres ao redor da área, uma parte do Acordo, e confirmaram a conclusão desta operação nas conversas com o UNC.

O Acordo inclui, ainda, a suspensão de “todos os actos hostis” e uma zona de exclusão aérea ao redor da fronteira.

As Coreias ainda estão tecnicamente em guerra porque o conflito de 1950-53 terminou em uma trégua, não um Tratado de Paz, mas as relações melhoraram consideravelmente no último ano.

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