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Sociedade

AJOC associa-se a organizações de defesa da liberdade de imprensa para pedir justiça no caso de desaparecimento de jornalista saudita

A AJOC associou-se a um grupo de 16 organizações de defesa e promoção da liberdade de imprensa, para exigir aos líderes mundiais que se faça justiça em relação ao caso do desaparecimento do jornalista saudita, Jamal Khashoggi.

“As organizações signatárias consideram que este caso, grave, exige o engajamento dos dirigentes mundiais no sentido de se proteger a liberdade de imprensa e a liberdade de expressão”, lê-se na nota.

A AJOC defende que este episódio “repugnante” envolvendo o jornalista saudita, “exige” que os líderes progressistas do mundo exerçam pressão sobre os governos repressivos, para que medidas “decisivas e corajosas” sejam tomadas, “no sentido de se acabar” com os crimes contra os jornalistas e a “impunidade” que rodeia esses crimes.

“O desaparecimento trágico e flagrante de Khashoggi representa um ataque desferido à opinião pública internacional e uma afronta à liberdade de imprensa e ao direito à opinião divergente, bem como ao direito à segurança pessoal”, escreve o sindicato dos jornalistas cabo-verdianos.

Para esta associação sindical, o “descaso” sobre este desaparecimento “incitará igualmente a mais repressão” e “encorajará” outros governos a usarem o desaparecimento forçado para silenciar jornalistas e críticos dentro e fora de suas fronteiras.

Desta forma, conforme a nota, a AJOC e as suas congéneres exortam os líderes mundiais, incluindo o Relator Especial das Nações Unidas para a Liberdade de Expressão e Opinião, o Governo dos Estados Unidos, os líderes da União Europeia, a União Africana e a todas as forças progressistas a “enfrentarem” este desafio com a mesma determinação, garantindo que toda a atenção da comunidade internacional “esteja centrada” no desaparecimento do jornalista saudita dissidente e que a justiça seja feita.

O repórter Jamal Khashoggi foi visto pela última vez no dia 02 de Outubro, quando entrou no consulado da Arábia Saudita, em Istambul, na Turquia.

C/Inforpress

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