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Economia

Santo Antão: Interesse de investidores na indústria de pozolanas deixa “aliviados” os porto-novenses

O interesse já manifestado por alguns investidores estrangeiros na indústria das pozolanas no Porto Novo, Santo Antão, deixa os porto-novenses “aliviados”, depois de insistentes inquietações quanto à “situação abandono” em que se encontra a cimenteira.

A situação de abandono da fábrica de cimento pozolânico tem estado a inquietar os munícipes que, já por inúmeras vezes, pediram aos responsáveis locais para, junto do Governo, encontrar uma saída para esta indústria cimenteira “de grande potencial” para Santo Antão.

Graças à “diplomacia” das autoridades locais, pelo menos, dois investidores, um de origem chinesa e outra de nacionalidade europeia, já manifestaram interesse em investir na cimenteira do Porto Novo, que está desactivada desde Junho de 2013.

Abordados pela Inforpress, alguns munícipes regozijam-se com o engajamento da câmara do Porto Novo na procura de investidores para a fábrica de cimento pozolânico de Fundão, encerrada há mais cinco anos, por alegadas dificuldades financeiras.

Segundo o edil do Porto Novo, Aníbal Fonseca, nas missões ao estrangeiro tem procurado incentivar potenciais investidores nas pozolanas e, fruto desses contactos, actualmente há interesse de, pelo menos, dois investidores no relançamento da cimenteira.

Os contactos estão ainda na fase inicial, mas o autarca acredita que a sua edilidade, em parceria com o Governo, conseguirá “engajar investidores consistentes” para a indústria de pozolanas no Porto Novo, considerada uma actividade estratégica para o desenvolvimento da ilha Santo Antão.

O Governo está, também, na posse de “um dossiê” sobre essa indústria e, segundo os responsáveis municipais, existe “um compromisso” do Executivo em trabalhar com a câmara do Porto Novo “na procura de um parceiro estratégico” para a cimenteira.

A fábrica de cimento pozolânico, Cabocem, foi instalada em 2005, por um grupo de investidores italianos, num investimento a rondar os 500 mil contos.

Com um contrato de concessão da exploração das pozolanas por um período de 25 anos, o grupo de investidores tinha o propósito de produzir, anualmente, 80 a 100 mil toneladas de cimento pozolânico, além de derivados (telhas e outros) para o mercado nacional.

Mas, o empreendimento, poucos anos depois da inauguração, começou a enfrentar dificuldades, situação que, segundo os proprietários, deveu-se a “problemas de mercado”.

As reservas de Pozolanas no Porto Novo estimam-se em dez milhões de toneladas.

Inforpress

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