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Política

Presidente da República inaugura Expomar que se associa à celebração do 25º aniversário da Guarda Costeira

O Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, inaugura a Feira das Actividades Económicas Ligadas ao Mar (Expomar) que se inicia na tarde de hoje, no Mindelo, com uma amostra aero-naval para celebrar os 25 anos da Guarda Costeira.

A VII edição da Expomar, decorre de hoje a sábado, 13, e dá, conforme o presidente do conselho de administração da Feira Internacional de Cabo Verde (FIC SA), Gil Costa, que organiza o certame, “particular destaque” à questão da segurança e monitorização da actividade marítima.

Daí a associação às festividades do 25º aniversário da Guarda Costeira na abertura do certame, às 16:00, na praia da Laginha, com uma disposição de meios navais e sobrevoo por uma aeronave.
Actividade que, segundo a mesma fonte, conta com a disponibilidade dos meios cabo-verdianos, mas com possibilidade de participação de unidades navais de países parceiros como Portugal e Brasil.

Entretanto, durante a manhã, iniciam-se as jornadas técnicas que decorrem durante dois dias, na Câmara de Comercio do Barlavento (CCB), versando esse mesmo tema de segurança e monitorização das actividades marítimas e ainda outras duas, economia e ciências do mar e geostratégia e relações inter-regionais com a Macaronésia, União Europeia e a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

O programa de seminários é “todo desenhado”, adiantou Gil Costa, em parceria com o Instituto de Estudos da Macaronésia.A feira, por seu lado, abre às 17:30, com 60 expositores organizados em 71 stands, a maioria, como adiantou o presidente da FIC à Inforpress, em representação de empresas cabo-verdianas, mas também de Portugal e ainda Espanha, que traz uma “forte comitiva”.

“Serão mais de 20 expositores entre representantes institucionais e empresariais. Tudo isso em consequência das nossas exportações que se destinam maioritariamente para Espanha”, explicou Gil Costa, que prevê ainda um “casamento interessante” entre a Expomar e “projectos estruturantes” do Governo, como a criação da Zona Económica Especial de Economia Marítima, e que juntos poderão atrair, confirmou, “mais investimentos e negócios” para a ilha e para o país.

Sob o lema “Os oceanos, fontes de oportunidades e crescimento rentável”, a Expomar também aposta numa terceira componente, “não menos importante”, salientou a mesma fonte, que são as bolsas de contacto entre empresários, para negócios e parcerias.

Versando ainda uma vertente cultural, a direcção da feira convidou o artista plástico Kiki Lima a fazer uma “pequena exposição” com quadros relacionados com o tema.

Um “vasto programa” deste certame orçado em torno de 6.500 contos, que tem sido subsidiado, di-lo Gil Costa, em 50 por cento (%) pela direcção da FIC, com o apoio de “parceiros importantes”.
Entre estes figuram-se a Enapor, “empresa âncora” do sector, o Ministério da Economia Marítima, a CCB, o Instituto de Desenvolvimento das Pescas (INDP) e o parceiro internacional Fundacion Expomar de Espanha, que tem feito, declarou, a promoção do evento no estrangeiro.

“Porque se trata de uma feira embrionária que ainda não é auto-sustentável e por agora os montantes que as empresas despendem para participar da feira não correspondem ao valor do serviço prestado”, sublinhou, com a convicção de que se tenta congregar em torno da feira “todas as instituições” que têm essa “responsabilidade do mar em si”.

“Quer de legislação, fiscalização, promoção e licenciamento, de forma que tenhamos uma feira que seja o espelho do sector e das oportunidades do país”, concretizou.

Sobre o interesse do público, Costa deu conta de “maior curiosidade” por parte de estudantes do ensino secundário e universitário, estes que representam uma “grande parcela” dos cerca de 4.000 visitantes registados anualmente.
Fenómeno que, considerou, é uma “forma interessante” de se usar a plataforma da feira como instrumento de pesquisa e de trabalho, mas também de vocação profissional.

Gil Costa disse que a Expomar, como feira sectorial, tem tido um ritmo de “crescimento interessante”, ocupando, neste momento, mais de metade do espaço da FIC no Mindelo.

Contudo, a direcção assume como meta, concretizou, de ter cada vez “maior participação”, principalmente de pequenas e médias empresas, que “devem entender o alcance e os resultados que feira pode gerar”.

Inforpress

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