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Sociedade

Santa Catarina: Moradores querem matadouro de Nhagar fora da zona habitacional

As reclamações vêm de todos os lados não só dos moradores como também de todos que frequentam e atravessam a zona onde fica situado o matadouro de Nhagar, em Santa Catarina, Santiago.

Algumas pessoas dizem sentir receio de comprar carne neste lugar, devido a má qualidade e péssimas condições que o matadouro apresenta.

“Estou muito preocupado com a situação que o matadouro tem apresentado, visto que traz muitas doenças à população de Nhagar e, sobretudo, para nós que residimos mais próximo deste local”, Salienta o morador Lineu Galvani Vieira Semedo.

Já o morador Elisângelo de Ascensão da Veiga Martins, lamenta a localização de matadouro, em Nhagar, por ser uma zona movimentada.

“Deveriam matar os animais bem longe onde não prejudiquem a população e fazer deste sítio apenas um posto de venda”, realça Martins.

O Edil da Câmara Municipal, José “Beto” Alves diz ter conhecimento daquilo que é a situação do matadouro de Nhagar e que não é uma questão recente.

“Ultimamente o problema tornou-se mais crítico devido à avaria que tivemos na viatura, mas já estamos em fase de recuperação, para manter a regularidade e programação semanal do monitoramento da fossa”, explica Beto Alves.

O autarca diz ainda que Santa Catarina, sendo o maior concelho pecuário do país, “a solução passa pela edificação do novo matadouro industrial, que contempla várias outras valências para garantir a regularidade dos criadores dotando uma certa estabilidade”.

O vereador do Ambiente e Saneamento, Vladimir Brito, admite que o matadouro de Nhagar tem sido uma “dor de cabeça”, desde o seu primeiro dia, “devido à sua localização, no meio de habitações, e pelo teor de serviço que é prestado”.

Vladimir Brito acrescenta que, desde o início do mandato a equipa tem falado numa mudança e este tem como ponto de partida criar um matadouro industrial.

“A localização melhor seria numa zona onde tem menos população e também numa zona industrial no sentido de manter o fluxo actual”, conclui.

PG

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