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Política

São Lourenço dos Órgãos: Líder da bancada do PAICV acusa Câmara Municipal de favoritismo e amiguismo

De acordo com o primeiro-secretário e líder da bancada do PAICV, José António Correia, apesar da situação difícil que se vive por todo o município de São Lourenço dos Órgãos, no interior de Santiago, o presidente da Câmara “tem priorizado algumas obras de beneficiação às empresas amigas e companheiros do seu partido”, o MpD.

“O exemplo disso é a obra de acesso à casa da deputada da Nação e da vereadora de Câmara, obra essa orçada em 12 milhões de escudos, que cobriria dez tetos de casas dos pobres”, alega.

O mais grave, de acordo com José António Correia, é que a obra foi realizada “sem concurso público, por ajuste directo, num autêntico atropelo à lei”. “Portanto, não há transparência e não se sabe também quem é o responsável pela fiscalização da obra”, refere Correia.

Para o PAICV, a melhor forma de tornar sustentáveis as obras em curso seria integrá-las num plano operacional de infraestruturação municipal, estendê-las às periferias e devidamente articulado com os interesses e necessidades locais dos segmentos populacionais.

Ainda, Correia salienta que o processo de infraestruturação urbana deverá também obedecer a intervalos regulares, para que todos os problemas encontrem o melhor nível para a sua resolução.

No entanto, no entender do líder da bancada do PAICV, o que se vem constatando é que algumas obras em curso, “não se configuram de forma específica no plano orçamental, sendo certo que o processo de planeamento urbanístico prevê a garantia da sua própria eficácia, determinando, nesse sentido, que os planos possam ser concretizados correcta e atempadamente, assim se legitimando pelos seus resultados positivos”.

Para José Correia, a política daquela autarquia fica muito à margem daquilo que são os reais e agudos problemas do município, mormente, segundo diz, “a incapacidade económica com que se defrontam muitas famílias em São Lourenço dos Órgãos, não conseguindo investir na educação dos filhos nem na melhoria das suas condições habitacionais, e, ainda, o problema de acesso a meios de rendimento económico.

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