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Sociedade

Maio: TAOLA lança campanha para mitigar consumo de tartarugas marinhas

A representante da TAOLA, Berta Ranom, avançou à Inforpress que o início da temporada de desova de tartarugas trouxe novas esperanças, oportunidades e reptos acrescentando que já há registo de vários ninhos e rastos de tartarugas nas diferentes ilhas do país.

Para Ranom, o maior desafio tem sido a sensibilização e a mudança de comportamento da população acerca desta questão.

A mesma, adiantou ainda à Agância de Notícias, que esta lei já existia em Cabo Verde, desde 1987, e foi revista no Decreto-Lei 53/2005, a mais recente que foi promulgada pelo Presidente da República, no dia 21 de Maio, contém novas especificações das proibições, destacando a extensão das condutas da proibição a quaisquer partes da tartaruga, incluindo os seus ovos e produtos derivados, bem como algumas proibições relativas à perturbação do processo de desova ou do seu habitat.

A representante da organização alerta para a necessidade de se proteger esses animais, que considera património natural e cultural de Cabo Verde. Falou, também, sobre a ampla audiência que a campanha tem atingido nas diferentes ilhas e a criação de “restaurantes amigos das tartarugas”, que são formas de sensibilização realizadas pela campanha “Nha Terra”.

Berta Ranom afirma que o número de mortes de tartarugas marinhas, nos últimos anos, ainda “é preocupante”.

Segundo a Ramon, vão ser realizadas, nos próximos meses, em todas as ilhas de Cabo Verde, actividades de sensibilização da população, de entre outras formas de chamar a atenção para a preservação da vida desses seres.

TAOLA foi criada em 2009 e é composta por organizações sem fins lucrativos, nomeadamente: institutos de investigação científica, Universidade de Cabo Verde e organismos governamentais nacionais, responsáveis pela protecção das tartarugas marinhas, entre outros.

IMC com Inforpress

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