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RD Congo: ONU alerta que 13 milhões precisam de ajuda urgente 

A ONU alerta que as necessidades humanitárias na República Democrática do Congo (RD Congo) aumentaram significativamente durante o último ano, e que, actualmente,  13 milhões de pessoas precisam de uma ajuda urgente naquele país.
O secretário-geral adjunto da ONU para os Assuntos Humanitários, Mark Lowcock, disse em Genebra (Suíça), onde está a decorrer uma conferência de doadores para a RD Congo, que “as necessidades aumentaram” apesar de alguns progressos registados ao nível das infraestruturas, do acesso à educação e das taxas de mortalidade infantil e de vacinação.
Num vídeo exibido na reunião, o secretário-geral da ONU, o português António Guterres, afirmou que o principal problema da resposta humanitária “é a falta de financiamento”.
As Nações Unidas lançaram, em Janeiro ultimo, um plano de resposta humanitária para a RD Congo e pediram então quase 1,7 mil milhões de dólares (1,3 mil milhões de euros) para apoiar 10,5 milhões de pessoas naquele território afetado por conflitos intercomunitários, violências interétnicas, abusos sexuais e surtos de doenças, como foi o caso do pior surto de cólera em 16 anos.
Perante tal contexto, o número de pessoas que precisam de ajuda humanitária na RD Congo, em 2018, “duplicou desde o ano passado para 13 milhões”, alertou Mark Lowcock.
A ONU e os seus parceiros também precisam de 504 milhões de dólares (409 milhões de euros) adicionais para apoiar os cerca de 807 mil refugiados que fugiram para países vizinhos da RD Congo, como é o caso de Angola, e para ajudar os mais de 540 mil refugiados de outros países que se encontram naquele Estado africano, onde várias milícias lutam pelo controlo dos recursos do país.
No total, são necessários 2,2 mil milhões de dólares (1,7 mil milhões de euros) para o ano corrente, sublinhou Mark Lowcock, enfatizando que este montante representa “menos de 50 cêntimos por dia” por cada vida que a ONU tenta salvar.
A violência étnica “piorou no Leste” do país e metade do território da RD Congo, que anteriormente não tinha sofrido com o conflito armado, registou altos níveis de violência durante 2017.

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