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Economia

Mercado de negócios do Ceará está na mira de Cabo Verde

O turismo de negócios é um nicho de mercado a ser explorado em Cabo Verde e o Ceará está na mira. Com vasta estrutura hoteleira na Ilha do Sal e o hub da Cabo Verde Airlines (TACV) ligando o mercado de Europa e América, empresas podem aproveitar a conexão para realizar reuniões comerciais, grupos de incentivos e feiras nas ilhas da região.
Para Mário Chaves, CEO da TACV, empresas que têm negócios tanto na Europa quanto no Brasil podem aproveitar o conceito de stopover (parada gratuita no destino de conexão) para desenvolver conferências no arquipélago.
Visando o mercado corporativo, a companhia vai iniciar no fim de maio algumas ações como workshops e mapeamento de oportunidades. “Vamos ver ofertas dentro de Cabo Verde e as que existem no Sal para conferências e produtos business. Vamos fazer ligação entre os mercados que operamos para a melhor utilização deste ponto de passagem”, reforça o CEO.
Empresas farmacêuticas são um mercado em potencial para o turismo corporativo na região, avalia Miguel Maurique, gerente da filial da consolidadora Esferatur de Fortaleza, empresa que está participando do FamTrip em Cabo Verde.
Segundo ele, os laboratórios levam grupos médicos para determinados destinos como forma de criar vínculos e estreitar parcerias. “É um dos segmentos em que mais acontece isso”. Os grupos de incentivo são ferramenta de relacionamento das empresas para com funcionários, fornecedores ou clientes.
Atendendo também ao segmento business, o Hilton Cabo Verde Sal Resort, na Ilha do Sal, dispõe de quatro salas de conferência, com o salão maior comportando até 300 pessoas em formato de teatro. A diária de 800 euros inclui sistema de audiovisual e ainda serviço de restaurante, se for a necessidade do evento. “Somos o hotel com melhores condições para receber reuniões”, destaca Virginia Garcia, gerente de vendas do resort. A capacidade é para 500 hóspedes em 241 quartos, com a diária média de 170 euros em quarto single.
O crescimento dos negócios entre Ceará e Cabo Verde aponta para um mercado corporativo a ser explorado. Em 2017, a balança comercial entre as regiões movimentou US$ 1,17 milhão, representando aumento de 38% comparado a 2016.
Entre os produtos cearenses mais exportados estão obras de ferro fundido, aço, cêra de carnaúba, gorduras e óleos de origem animal ou vegetal, farinhas e produtos de perfumaria, segundo o Centro Internacional de Negócios (CIN) do Ceará.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE) de Cabo Verde, em 2016 havia 9.444 empresas ativas entre as nove ilhas do país. A maioria na Ilha de Santiago, com 4.253 em operação. *A repórter viajou a convite da TACV.
Ceará e Cabo Verde
Em 2017, a balança comercial entre as regiões movimentou US$ 1,17 milhão, representando aumento de 38% comparado a 2016.
Fonte: O Povo Online

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