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Saúde

Governo promove workshop sobre consumo de frutas e legumes

O Governo de Cabo Verde, através dos Ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Rural, em parceria com a FAO e a OMS, promovem, de 16 a 19 deste mês, na cidade da Praia, um workshop sobre o tema “Consumo de frutas e legumes para uma melhor saúde”.
A nível mundial, existe uma crescente conscientização do papel fundamental e vital que o consumo de frutas e vegetais pode desempenhar na saúde e nutrição humanas. Este aumento de conscientização, liderada primeiramente pelos esforços conjuntos da FAO e da OMS, no seio das Nações Unidas, advém do reconhecimento da importância do consumo diário de frutas e vegetais para a saúde. Apesar deste reconhecimento constata-se que a nível mundial, o consumo per capita de frutas e legumes situa-se a 20-50% abaixo do nível mínimo recomendado.
O baixo consumo de frutas e vegetais é muitas vezes atribuído a dietas pouco saudáveis nos países desenvolvidos e à pobreza e insegurança alimentar nos países em desenvolvimento. Na realidade, as barreiras para um consumo adequado de frutas e legumes diferem grandemente entre países/comunidades. Um país que enfrenta uma série de desafios únicos neste domínio é Cabo Verde, pois que enquanto país em transição nutricional, a dieta dos cabo-verdianos tornou-se mais rica em gordura e açúcar, podendo causar problemas significativos de saúde.
De acordo com as projecções sobre os padrões de consumo para frutas e hortaliças em Cabo Verde, constata-se que o consumo per capita de hortaliças é de 53Kg/ano, 29Kg/ ano para as frutas e 21Kg para as raízes. O consumo de frutas e hortaliças em Cabo Verde, calculado em cerca de 282g/dia, está abaixo dos 400g/dia, recomendados pela FAO, fazendo pressupor um grande potencial para o aumento, caso seja promovido o consumo através de campanhas de sensibilização da população no sentido da adopção de hábitos alimentares mais saudáveis.
Segundo uma nota do Governo, Cabo Verde tem feito esforços consideráveis para melhorar o estado nutricional da sua população. No entanto, o país deve agora reforçar a acessibilidade e a consciência de uma dieta saudável e equilibrada, para atingir a eliminação sustentável das deficiências em micronutrientes e para conter as doenças crónicas não transmissíveis relacionadas com a alimentação.
 

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