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Maio

Maio: Ilha precisa de uma ligação com o mundo para o seu desenvolvimento Ulisses Correia e Silva

O presidente do Movimento para Democracia (MpD – oposição), Ulisses Correia e Silva, defendeu, domingo, durante a conferência “compromisso com ilha do Maio”, que a ilha precisa de um sistema de transporte que a ligue ao resto do mundo.
Para Ulisses Correia e Silva, a ilha do Maio tem um activo de imenso valor e potencial turístico e industrial por explorar, mas que para isso precisa de ter uma ligação com o resto do país e do mundo.
Uma condição essencial para o desenvolvimento do Maio que, segundo o líder do maior partido da oposição, passa pela construção de um aeroporto internacional e um porto com melhores condições.
“É prioritário estabelecer transportes aéreos e marítimos com mais regularidade entre Praia e Maio”, frisou.
Ulisses Correia e Silva considerou que esses investimentos são as chaves para abrir as portas do desenvolvimento turístico da ilha, mas que é preciso uma forte aposta na formação, na preparação de todas as condições ambientais para que o Maio possa ser uma ilha com uma oferta competitiva em relação aos outros mercados.
De acordo com o presidente do MpD, a ilha do Maio precisa de uma estratégia de desenvolvimento como um todo, a partir do turismo e da indústria e abarcando o ordenamento do território, a formação dos recursos humanos, as infra-estruturas, a dinamização cultural, a promoção e a atracção de investimentos.
O também autarca praiense disse ainda que a ilha do Maio tem potencial para o desenvolvimento da indústria, utilizando matérias-primas como o cimento, o sal, o gesso, a cal, o carvão e pedras ornamentais, para além do potencial existente para a prática da aquacultura.
O presidente do MpD defendeu ainda que é preciso uma parceria público-privado que envolve a ilha como um todo, num sistema de negócio que traz retorno económico forte.
Por seu lado, o conferencista Adalberto Higino Silva assegurou que o evento serviu como uma oportunidade para se debater o futuro da ilha, que passa essencialmente por resolver o problema de acessibilidade externa, uma responsabilidade do Estado de Cabo Verde para criar as condições para que os investidores possam investir na ilha.
Para Adalberto Higino Silva, a ilha do Maio tem uma vantagem em relação às ilhas de Sal e Boavista no que tange a oferta turística e apontou como exemplo a sua potencialidade em promover o turismo ecológico e o turismo interno, bem como a sua localização geográfica em relação a Cidade da Praia, como sendo o maior mercado do país.
A conferência contou com a participação do vice-presidente do partido, Olavo Correia e Salife Silva.
Fonte: Inforpress

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