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Sociedade

INPS quer criar duas novas direcções para suavizar serviços

O Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) quer criar duas novas direcções para suavizar os serviços de evacuação (internas e externas) e a relação com as farmácias.
O anúncio foi feito esta quarta-feira pelo Presidente do Conselho de Administração do INPS, José Maria Veiga, no quadro das comemorações de mais um ‘Dia Nacional da Segurança Social’.
“Vamos ter, a partir de agora, duas direcções que vão trabalhar na área da saúde. Uma que irá trabalhar só a questão das evacuações, por se tratar de uma área extremamente complexa e que exige de facto um outro tipo de negócio. Vai ter também ligação directa com evacuados em Portugal. Estamos a trabalhar num protocolo com o Tesouro para que o INPS, enquanto gestora, possa gerir os processos dos doentes evacuados”, afirmou o PCA que adianta que esta parte ainda não está finalizada.
“Vamos ter também uma direcção de assistência na doença, que vai tratar da ligação com as farmácias”, continuou José Maria Veiga.
Para além destas alterações, o INPS dividiu ainda os UPS em dois pólos, Norte com centro em São Vicente e Sul com foco central em Santiago, gabinete de qualidade eum serviço de auditoria.
No dia em que a Previdência Social celebrou mais um dia nacional, o PCA elencou ainda os diversos ganhos que este instituto vem conseguindo ao longo dos anos, com destaque para o número de contribuintes que de 2009 a 2014 passou de quatro mil para seis mil 747, e número de beneficiários que cresceu de 150 mil para 177 mil no mesmo período.
A dívida mantêm-se nos quatro milhões, mas a carteira de investimentos subiu de 18,4 milhões em 2008 para 44 milhões “em seis anos”. “De entre os devedores do sector público, as empresas públicas detêm cerca de 45 por cento (%) e os institutos públicos totalizam cerca de 36%, os municípios são responsáveis por cerca de 17%, enquanto a administração central não e um devedor de peso (detêm cerca de 0,8% do total da dívida”, avançou o PCA do INPS.
Quanto à polémica do investimento de 18 mil contos, num protocolo entre o INPS e o Governo, para apoiar as famílias vítimas do mau ano agrícola, José Maria Veiga diz que já estava agendada uma iniciativa para comemorar os 40 anos da independência, com um gesto de solidariedade. Segundo Veiga, a Previdência Social fez uma proposta e levou para o Tesouro que “disse que deveríamos ser mais ambiciosos”. Daí surgiu este protocolo entre o INPS que disponibilizou seis mil contos, o MDR e o MAHOT que entraram com os restantes 12 mil contos.

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