1-Qual é a motivação que está por detrás da sua candidatura?
A motivação é servir e cuidar da minha terra, Mosteiros. Continuo com a mesma amizade e amor para com a terra que me viu nascer e crescer. Esta candidatura é também motivada pela firme convicção nas potencialidades do concelho (naturais e humanos).
2-Quais as linhas gerais da sua Plataforma Eleitoral?
O meu primeiro compromisso é com a liberdade e criar um ambiente político e social menos tenso. A câmara deve ser um espaço aberto. Hoje, sou candidato do MpD, mas depois de 25 de Outubro, afirmar-me-ei como presidente de todos. Ninguém é livre se não tiver acesso ao emprego e a rendimentos e a câmara deve criar o ambiente de negócio favorável à livre expressão da energia criadora das pessoas e das empresas.
A Diáspora será um parceiro de primeira linha. Aquilo que o concelho é hoje, é resultado da atenção e do investimento dos emigrantes, que podem afirmar-se como os principais turistas e investidores nos Mosteiros.
A Juventude é a forca motriz da sociedade, temos que investir na formação para valores como trabalho, honestidade e serviço publico e dotar os jovens de competências profissionais e línguas estrangeiras que facilitem a entrada no mercado de trabalho e a afirmação no mercado global.
As áreas do desporto e cultura merecerão uma atenção especial e investiremos nas infraestruturas desportivas como a conclusão do campo de futebol de Ribeira do Ilhéu e construção de mais 3 campos relvados em Fonte Curral, Canal e na zona Sul.
Promoveremos um turismo de natureza de alto valor acrescentado enquadrado no conceito da zona especial da economia ligado ao vulcão. Temos montanhas, zonas altas com microclimas e florestas, arvores de fruto, café e vinho.
Avançaremos com o porto de pescas, infraestrutura central na estratégia global de desenvolvimento e com impacto decisivo no sector das pescas, agricultura, pecuária, turismo e no investimento emigrante.
“Temos uma lista jovem e com equilíbrio de género, sintonizado com a Lei da Paridade”
3-Essas linhas são factíveis?
Estabeleceremos uma relação de complementaridade, de diálogo e de parceria estratégica com o Governo de Cabo Verde. Exerceremos a nossa diplomacia política e económica para atrair investidores nacionais e estrangeiros e sobretudo junto da nossa diáspora.
4-Porque é que a sua lista deve ser a vencedora?
Temos uma lista jovem e com equilíbrio de género, sintonizado com a Lei da Paridade: 40% de mulheres para a câmara e 50% para assembleia. A atual candidatura do PAICV é continuidade e após 24 anos de poder
5-Que repto deixa aos eleitores para irem às urnas?
Os eleitores mosteirenses tem agora uma oportunidade única para fazer história. Devem ir em massa às urnas e votar em consciência, sem condicionamento. As oportunidades não aparecem muitas vezes. Esta é a hora de mudança e de esperança aos Mosteiros.