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Sociedade

“Em Cabo Verde respeita-se os direitos humanos, mas diariamente a CNDHC é confrontada com casos de violação” – responsável

A presidente da CNDHC disse ontem na Praia que, de uma “forma geral, em Cabo Verde se respeita os direitos humanos, mas diariamente é confrontada com violação desses direitos, sobretudo no que diz respeito ao emprego, problemas sociais e culturais.

“Falamos, por exemplo, de situações de direito ao trabalho. Temos imensas situações, sobretudo de jovens que ainda não têm acesso ao mercado do trabalho”, afirma a presidente da Comissão Nacional dos Direitos Humanos e Cidadania, Zaida Freitas, acrescentando que, no concernente à saúde, há pessoas, nomeadamente as portadoras de deficiência, que “não conseguem aceder plenamente” a este bem social.

Zenaida Freitas fez estas considerações em declarações à Inforpress à margem do acto do encerramento da primeira formação destinada às Organizações Não-Governamentais (ONG), em matéria dos direitos humanos, que decorreu durante dois dias na Cidade da Praia.

“Há direitos que vão sendo realizados, nomeadamente o direito à educação e o país tem feito um esforço enorme nesse sentido”, indicou a responsável, acrescentando que enquanto uns direitos se vão realizando outros vão surgindo.

Entretanto, considera que a instituição que dirige está atenta a algumas situações em relação às quais tem que “exercer pressões” no sentido de se mudar as políticas públicas necessárias para efectivação dos direitos humanos em Cabo Verde.

Instada sobre casos de abusos policiais, reconheceu que ainda estas situações acontecem, mas que a sua ideia é que se registou uma “diminuição de casos denunciados”.

“Ultimamente, não temos recebido tantas queixas de violência policial, mas através das redes sociais e da comunicação social vamos tendo acesso a estas situações”, realça a presidente da CNDHC, que revela que há uma abertura por parte da Polícia Nacional para uma “colaboração próxima com a Comissão”, até porque, diz ela, a instituição policial tem um representante na Comissão Nacional dos Direitos Humanos e Cidadania.

C/Inforpress

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