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Política

PM prevê portos de águas profundas para São Vicente e São Nicolau

O Primeiro-Ministro (PM), Ulisses Correia e Silva, disse que São Vicente e São Nicolau terão porto de águas profundas com vocações diferentes, enquadrados na Zona Especial da Economia Marítima, projecto que traz “complementaridades positivas entre as ilhas do Norte”.

Através de uma publicação, na sua página do Facebook, Ulisses Correia e Silva afirmou que o facto de São Vicente sediar a Zona Especial da Economia Marítima (ZEEM) não significa que em outras ilhas não se invista em portos, pescas ou turismo ligado ao mar.

Segundo o chefe do Governo, a localidade de Saragaça, em São Vicente, é a zona que, de acordo com os estudos técnicos, vai albergar a logística de terminal de contentores, reparação e construção naval e restantes estruturas de apoio e suporte à indústria da economia marítima, inseridos no projecto da ZEEM.

Já o porto de águas profundas, refere ainda na mesma publicação, está identificado como a infra-estrutura âncora para as restantes actividades, por isso, Saragaça será dotada dessa infra-estrutura.

“O facto de se prever um porto de águas profundas em São Vicente, não significa que em São Nicolau não se preveja um porto de águas profundas vocacionado para suporte a actividades de ‘bunkering’ e refinaria. São portos com especialização e vocação diferentes”, defendeu o chefe do Governo, revelando que o Campus do Mar será a infra-estrutura de conhecimento, formação e investigação, de suporte ao desenvolvimento da economia marítima.

Conforme o PM a ZEEM prevê “fortes complementaridades” económicas entre as ilhas de São Vicente, Santo Antão e São Nicolau.

“O que se prevê não é a produção do “efeito eucalipto” a partir de São Vicente, mas efeitos de complementaridades positivas entre as ilhas do Norte”, assegurou.

O chefe do Governo esclareceu ainda que não há uma competição por infra-estruturas, nem ênfase em infra-estruturas por “meras motivações políticas”, mas sim especializar as ilhas em função das suas vocações, fazer escolhas com base em projectos e estudos técnicos credíveis e assim justificar as infraestruturas.

C/Inforpress

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