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Economia

Ilha do Fogo: Centro de Emprego implementa projecto de inserção dos desempregados de longa duração

O Centro de Emprego e Formação Profissional Fogo/Brava (CEFPFB) encontra-se a implementar um projecto para inserção no mercado de trabalho dos desempregados de longa duração inscritos no centro de emprego.
Segundo o coordenador do CEFPFB, José António de Pina, no quadro deste projecto, que é transversal, o centro vai seleccionar 15 pessoas desempregadas inscritas nas diversas áreas e depois auscultar o mercado de trabalho para identificar interessados em acolhe-las.
Numa primeira fase, explicou, o projecto abarca pessoas que estão em desemprego há alguns anos, “desmotivadas e com pouco envolvimento” na procura de emprego, ao que se segue a um período de formação em competências transversais para desenvolverem aspectos ligados a atitude, auto-estima e motivação, através de módulos “como buscar emprego”, “empreendedorismo”, “legislação laboral”, “informática”, de entre outros, num total de 160 horas.
Na segunda etapa, que é “crucial” e onde se vai aplicar metodologia de acordo com tipologias do projecto, adiantou o coordenador do centro, vão ser seleccionados três pessoas de entre as 15, que serão encaminhadas para formação profissional onde vão adquirir competências técnicas e socioprofissionais para exercer uma actividade profissional, sendo que o pagamento das propinas será da responsabilidade do centro.
Uma outra modalidade será o apoio a trabalho “essencialmente útil”, através de estágio de seis meses para quatro dos beneficiários, de modo a capacitá-los para inserção no mercado de trabalho, sendo que durante o período de estágio beneficiam de um subsídio de 15 mil escudos mensais, atribuídos através da entidade empregadora.
O coordenador disse que ainda existe uma outra modalidade que consiste no apoio a contratação, envolvendo empresas que tenham necessidade de contratar pessoas para prestação de serviço.
Neste caso, explicou, o centro vai disponibilizar recursos correspondentes a 20 por cento do salário bruto para pagamento do beneficiário durante um ano, sendo que a parte restante terá de ser assumida pela empresa, anotando que nesta situação haverá um contrato entre IEFP e a entidade acolhedora e outro entre esta entidade e o beneficiário, sendo que a empresa terá de garantir o emprego líquido durante um ano.
Para além disso, o CEFPFB prevê a distribuição de kits a quatro beneficiários que durante o período do projecto demonstre vocação e apresente um plano de negócio viável com sustentabilidade e de promoção de auto-emprego.
Ainda ligado ao emprego, o centro vai gerir o subsídio de desemprego e neste momento estão inscritos três pessoas que solicitam o subsídio.
O baixo número de inscritos pode, no dizer do coordenador do centro, ser um bom sinal porque as pessoas não querem perder os seus empregos, anotando que atribuição de subsídios de desemprego não visa promover de forma directa o emprego mas compensar a perda de rendimento de forma involuntária.
Inforpress

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