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Política

PR apela ao trabalho de todos para que a liberdade de imprensa seja cada vez mais forte e alargada

O Presidente da República comparou hoje a liberdade de imprensa a uma jarra de porcelana e apelou ao trabalho de todos para que a mesma seja cada vez mais forte e alargada em Cabo Verde.
Jorge Carlos Fonseca, que falava aos jornalistas após presidir à abertura do seminário “Parlamento moderno, abertura à sociedade civil e consciencialização da igualdade de género”, a decorrer na Cidade da Praia, sublinhou que a liberdade de imprensa é um direito fundamental do Estado de direito e da democracia.
“Quanto maior for a liberdade de imprensa, creio que mais sólido é o Estado de direito e mais sólida é a democracia. Por isso, nesse dia eu apelo que nós todos (os titulares dos órgãos do poder político, começando pelo Presidente, os governantes, os deputados, os autarcas, mas também os jornalistas, e as suas associações), trabalhemos, cada um a seu modo e de acordo com sua visão e sensibilidade, para que a liberdade de imprensa seja cada vez mais alargada e mais forte”, disse.
Numa analogia a uma jarra de porcelana, sublinhou que a liberdade de imprensa é “frágil” e que a mesma corre o risco de sofrer danos a qualquer investida. Neste sentido salientou que a mesma deve ser “cuidada e acarinhada”.
“Sejamos críticos, corrijamos aquilo que não está bem e trabalhemos para aprimorar e avançar nos níveis de liberdade de imprensa”, disse.
Instado a comentar as discussões e as polémicas geradas nos últimos dias sobretudo a nível das redes sociais envolvendo políticos e jornalistas, Jorge Carlos Fonseca disse que não acredita que a liberdade de imprensa em Cabo Verde esteja em perigo, pelo contrário, considera-a salutar.
“Entendo que devemos exigir mais e sermos mais ambiciosos em termos de Estado de direito e liberdade de imprensa. Eu não satisfaço em dizer que somos 23ª ou 29ª democracia. Eu quero que o país esteja em primeiro lugar e eu luto e trabalho para isso e incentivo a todos a trabalharem para isso”, disse, considerando, entretanto, normal que haja avanços e recuos.
De acordo com os Repórteres sem Fronteiras (RSF), o arquipélago caiu em 2018 duas posições no ranking da liberdade de imprensa, tendo caído da 27ª posição para o 29º lugar.

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