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Política

Ilha do Sal: Onda de assaltos tem deixado todos alarmados – sector PAICV

O Sector do PAICV, na ilha do Sal, manifestou-se hoje preocupado com o “agravamento” da insegurança na ilha, “exigindo” do Governo medidas “urgentes” de prevenção e combate ao crime, por forma a devolver tranquilidade às pessoas.
Esta preocupação foi apresentada hoje, em conferência de imprensa pelo vice-presidente da Comissão Regional Política do Sal, Iderlino Sança, instando acção do Governo neste sentido, porque, conforme disse, assim “como as coisas estão”, está-se “longe de ser felizes e seguros”.
Iderlindo Sança faz essas declarações depois de em Janeiro último, o PAICV ter procurado a imprensa para alertar o Governo sobre a situação de criminalidade na ilha do Sal, lembrando que agora a preocupação decorre dos acontecimentos de criminalidade registados, ultimamente, na ilha mais turística do país.
“Os factos falam por si. E é sabido de crimes graves contra turistas ocorridos na última semana, nomeadamente a violação seguida de roubo a uma turista belga na cidade de Santa Maria, e o assalto com recurso a arma de fogo a um casal de turistas. É o que estamos a assistir na ilha do Sal, tirando o sono aos residentes, amedrontando os turistas, aterrorizando os investidores… e pondo em causa toda a actividade turística e o futuro do país”, observou.
Além destes crimes, o PAICV local aponta ainda o aumento de casos dos denominados “caçú body”, assaltos a estabelecimentos comerciais por grupos encapuzados e armados, num mini-mercado na Palmeira e na Murdeira, assalto a uma empresa de cimentos da zona de Fátima, com “os mesmos” contornos, elucida, questionando sobre o que “espera” o Governo para agir.
“Que espera o Governo para agir. Que acções pretende o Governo para combater e estancar este crescimento de crimes, senão calar aqueles que conhecendo a dimensão e a gravidade do problema são silenciados com a sua suspensão por quem pode e manda”, disse, referindo-se à destituição do Comandante da Polícia Nacional (PN), Elias Silva, destituído recentemente de funções, na sequência das suas declarações, segundo as quais “a lei cabo-verdiana é amiga das armas”.
“Não queremos soluções de marketing. Queremos um Governo que assume as suas responsabilidades e que trabalhe porque assim como as coisas estão estamos longe de ser felizes e seguros. Não há turismo sem segurança”, reiterou Iderlino Sança para concluir.
Inforpress

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