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Guiné-Bissau: PAIGC de "espírito aberto" para ultrapassar impasse político 

O presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, está de “espírito aberto” para tentar encontrar uma solução para o impasse político que a Guiné-Bissau vive.
“Nós sempre tivemos convencidos que o bom senso deve prevalecer. A nossa vocação é reforçar as instâncias da soberania, o Estado de Direito democrático. Portanto é verdadeiramente triste quando é preciso uma mediação estrangeira para nos dizer que é preciso cumprir com as nossas leis internas. Vamos de espírito aberto para tentar encontrar uma solução que desbloqueie a situação do país”, afirmou à Lusa, Domingos Simões Pereira.
O presidente do PAIGC falava aos jornalistas, sexta-feira, 13, no aeroporto de Bissau, momentos antes de partir para Lomé, no Togo, onde vai participar no sábado na cimeira extraordinária da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) sobre a Guiné-Bissau.
O Acordo de Conacri é um instrumento patrocinado pela CEDEAO e assinado pelos partidos com representação parlamentar, mais os 15 deputados dissidentes do PAIGC e o presidente do parlamento, que prevê a nomeação de um primeiro-ministro de consenso, entre outros pontos, criado para ultrapassar a crise política que a Guiné-Bissau vive há quase três anos.
A CEDEAO considera que o Acordo ainda não foi cumprido e em Fevereiro sancionou 19 guineenses, entre os quais vários dirigentes do PRS, do grupo dos deputados dissidentes do PAIGC e o filho do chefe de Estado guineense.
Este sábado, 14, em Lomé, vai decorrer uma cimeira extraordinária da CEDEAO para tentar encontrar uma solução para o impasse.

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