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Sociedade

Caso Alemão: Ana e Carlos condenados a 30 anos de prisão

Os cabo-verdianos Ana Barbosa e Carlos Gonçalves foram ambos condenados a 30 anos de prisão pelo homicídio do alemão Karl Heinz Michael Gocht, encontrado sepultado a 22 de Abril do ano passado, em Ribeirão Chiqueiro, São Domingos.
A dupla foi condenada por assassinar brutalmente o ex-marido de Ana Barbosa. Ambos, que se encontravam em prisão preventiva, conheceram a sentença nesta sexta-feira, 16 de Março, a decisão do juiz do terceiro juízo crime do Tribunal da Praia. No julgamento, pelo que A NAÇÃO conseguiu saber, Ana Barbosa alegou inocência.
Tentamos ouvir a defesa dos dois condenados, para saber se irão recorrer, no Tribunal de Relação de Sotavento, desta decisão aplicada na primeira instância. Mas não conseguimos falar com os advogados de Ana Barbosa e Carlos Gonçalves.
Recordando
Karl Heinz Michael Gocht, conhecido por “Miguel”, 59 anos, natural da Alemanha e residente na Cidadela, terá sido assassinado, à paulada, pela ex-mulher, Ana Barbosa, com quem estava em processo de separação e partilha dos bens, e pelo suposto namorado desta, Carlos Gonçalves. Ambos foram denunciados por familiares de Ana e foram, de imediato, detidos pela Polícia Judiciária.
As autoridades foram alertadas quando um jovem, que se encontrava à procura dos seus animais, descobriu a macabra situação. Esse mesmo jovem alertou, de imediato, o guarda de uma pedreira que fica nas proximidades do local, que, por sua vez, informou a Polícia Nacional. A remoção do cadáver levou mais de duas horas, uma vez que os bombeiros de São Domingos tiveram que escavar com muito cuidado, a fim de evitar outros ferimentos, pois o corpo seria remetido aos exames dos peritos da Medicina Legal e PJ.
Sabe-se ainda que um guarda viu, por volta das 23 horas, de sexta, 21, para sábado, 22, o farol de um carro aceso no local onde foi encontrado o corpo e, conforme dados apurados, as marcas das rodas no terreno denotam ser de um Jeep.
A Polícia científica revelou que, na sequência de diligências efectuadas, localizaram o local do crime como sendo a residência da própria vítima, que foi “devidamente inspecionada”, tendo os supostos autores materiais do crime sido apresentados ao tribunal, para o primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação.
Geremias S. Furtado
 
 

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