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Catalunha: Madrid afasta possibilidade de presidência simbólica para Puigdemont

O porta-voz do Governo espanhol, Inigo Méndez de Vigo, assegurou que Madrid não irá tolerar, “de nenhuma forma”, que seja atribuído ao líder independentista da Catalunha, Carles Puigdemont, uma “presidência simbólica”.
“Não vamos ter nenhuma contemplação com ele”, afirmou Méndez de Vigo numa entrevista à Rádio Nacional de Espanha, insistindo que não será dado nada a Puigdemont e ainda menos “o que não existe”.
Os partidos que apoiam a candidatura do líder independentista, fugido na Bélgica, à liderança do Governo regional (Generalitat) estão a tentar encontrar uma solução para o atual impasse institucional que
poderia passar pela concessão de uma “presidência simbólica” a Puigdemont e outra efectiva a ser exercida em Barcelona por outra pessoa.
Segundo Inigo Méndez de Vigo, que também é ministro da Educação, Cultura e Desporto, uma presidência da Generalitat, a “1.500 mquilómetros”, desde Bruxelas, “não é possível”.
A candidatura de Carles Puigdemont é apoiada por três partidos independentistas que têm uma maioria de deputados no Parlamento regional: Juntos pela Catalunha (direita independentista), ERC e Candidatura de Unidade Popular (extrema-esquerda antissistema).
Puigdemont é acusado pela procuradoria-geral espanhola de delitos de rebelião, sedição e peculato na sequência da tentativa de criar um estado independente de Espanha.
As eleições catalãs de 21 de Dezembro foram convocadas pelo chefe do Governo espanhol, no final de Outubro, no mesmo dia em que decidiu dissolver o Parlamento da Catalunha e destituir o executivo regional presidido por Carles Puigdemont por ter dirigido o processo para declarar unilateralmente a independência da região.

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