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Ambiente

Estudo aponta Cabo Verde como um dos três países de África livre de conflitos armados

Um estudo divulgado ontem e levado a cabo por especialistas em ecologia das universidades de Princeton e de Yale, nos Estados Unidos da América, analisa o impacto dos conflitos armados nos últimos 65 anos sobre a biodiversidade nas reservas africanas.
Conforme avança o Observador, a investigação centra-se no período entre 1946 e 2010, e permitiu constatar que os conflitos afectaram 70% dos parques naturais no continente e dizimaram as respectivas faunas e florestas.
Segundo dados publicados na revista Nature e citados pela mesma fonte, os conflitos levaram a um decréscimo de praticamente todas as 253 populações analisadas, num total de 36 espécies, em 126 reservas.
O estudo faz referência ao facto de entre os 55 países do continente africano apenas três “pequenos países”, e todos eles Estados insulares “não se viram a braços” com conflitos armados. Entre eles está Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Maurícia.
Entre os países com as áreas protegidas mais afectadas destacam-se Moçambique, mas também várias reservas em Angola, Burundi, Chade, Eritreia, Etiópia e Sudão do Sul (incluído no Sudão até 2011).
No entanto, o estudo ressalva que os parques nacionais na Tanzânia e Zâmbia, assim como áreas protegidas em países como os Camarões, Congo, Gabão ou Senegal, conseguiram sobreviver à destruição provocada pelos conflitos armados na fauna e flora.
 
 
 
 

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