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Cultura

Cultura vai-se vendendo… com muito entretenimento à mistura

Factos & Dados

Música

1 – 2015 não foi um ano de muita produção de CD’s, mas sim de lançamentos digitais, online, em plataformas como o soundcloud ou youtube, de singles a álbuns. Do hip-hop ao zouk, passando por ritmos mais tradicionais, o digital comandou. Alguns artistas, da nova geração, continuaram a consolidar suas carreiras com shows internacionais no mercado da Worldmusic, ainda que em estilos diferentes, como é o caso de Mayra Andrade, Dino d´Santiago ou Nish Wadada, que só em 2015 lançou quatro vinis e um EP com sete músicas. Aliás, o site Reggae France e Reggaeville da Alemanha consideraram-na como a grande surpresa do Verão no Reggae Dub.

2 – 2015 foi ainda o ano em que Élida Ameida ganhou o Prix Découverts da RFI 2015, e o ano que marcou o regresso de Lura, com “Herança”, que logo ficou entre os 10 álbuns do ano, segundo a Songlines. Novas surpresas surgiram a solo como a jovem Melissa Fortes de Roterdão, que lançou Sonho de um Beija Flor e Kady o disco “Kaminhu”.

3 – 2015 foi também o ano de regresso dos Tubarões e o ano em que o jovem Legemea foi o talento que sobressaiu no funaná electrónico, enquanto Kiddye Bonz, se destacou no Hip-hop, assim como também os Rapaz 100 Juiz.

4-Para o próximo ano esperam-se novidades da candidatura da Morna a Património da Humanidade, já que em 2015 a mesma parece ter estado em “banho maria”, como vem acontecendo desde que a candidatura foi anunciada.

Factos & dados

Eventos

1 – 2015 continuou a ser o ano dos eventos, não fosse Cabo Verde o país dos festivais. Baía das Gatas continua a liderar, pela qualidade e multiculturalidade de artistas, estilos e pelo ambiente envolvente e vertente cultural-económica que beneficia São Vicente, atraindo muitos nacionais e turistas.

2 – CVMA 2015 consolidou o seu mercado de projecção de artistas crioulos, mas a organização dos prémios da música de Cabo Verde já avançou que em 2016 a data do evento estará condicionada às eleições legislativas, que ao se realizarem a 20 de Março, deverão empurrar o CVMA para Abril.

2015 foi também o ano de mais um AME CV, com muitos produtores internacionais a circularem na Praia e alguns artistas a beneficiarem da chamada exportação da música que o certame pretende difundir.

O Kriol Jazz Festival mantém-se de “pedra e cal” e em 2015 Richard Bona foi a grande atracção, embora o festival continue a ser um evento de “elites”, mesmo quando procura alargar o seu leque de apreciadores aos bairros, com eventos na Rua pedonal e Achada de Santo António.

Teatro

1- 2015 foi o ano dos 21 anos do Mindelact, com o teatro nacional a mostrar a sua maturidade, e o ano em que o certame quase não esteve para acontecer, por falta de verbas, o que deixa transparecer a falta de “consistência” no que realmente importa na Cultura do país. As peças apresentadas esgotaram lotação, provando, mais uma vez, que falta uma grande sala de espectáculos na ilha do Monte Cara. Mas, do Sal a Santo Antão, o teatro continua a crescer pelas ilhas, com a iniciativa Março Mês do Teatro com cada vez mais peças e adeptos.

Artesanato

2015 foi um ano dinâmico para o artesanato nacional, com uma explosão de feiras e eventos em todos os municípios, com o objectivo de impulsionar a economia criativa e as actividades geradoras de rendimento associadas à Cultura. Ao longo do ano vários artesãos deram conta ao A NAÇÃO que o artesanato local pode ser rentável e constituir uma fonte de rendimento para as famílias, porém continua a faltar uma forma mais eficiente de agregar valor aos produtos e inclui-los no circuito turístico de distribuição.

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