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Economia

Conjuntura económica é desfavorável

O Indicador de Clima Económico do terceiro trimestre de 2015, relativamente ao Inquéritos de Conjuntura aos Agentes Económicos mostra que o ritmo de crescimento económico do país continua a crescer, mas a conjuntura económica do país continua desfavorável.
Os dados enviados esta quinta-feira, 25, à nossa redacção, pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) avançam que, comparativamente ao trimestre homólogo, a evolução registada foi negativa.
No ponto sobre Comércio em Estabelecimento, verificou-se que a insuficiência da procura e as dificuldades financeiras foram os principais constrangimentos ao desenvolvimento normal da actividade das empresas comerciais em Cabo Verde.
No Turismo o indicador de confiança registou o valor mais alto dos últimos três trimestres consecutivos, dando sinais de retoma. “No entanto, a conjuntura no sector continua sendo desfavorável” Os excessos de burocracia e regulamentações foram apontados como os maiores entraves para o desenvolvimento deste sector.
Já na Construção o indicador continua a cair e neste último trimestre evoluiu negativamente fase ao mesmo período homólogo. “As dificuldades na obtenção de crédito bancário e a falta de materiais foram os principais constrangimentos do sector”.
O Comércio em Feira e a Indústria foram os dois sectores com evolução favorável. No primeiro item, segundo dados do INE, a conjuntura foi favorável nos últimos seis meses, e o indicador evoluiu positivamente face ao mesmo período de 2014.
No segundo ponto o indicador de confiança situa acima da média da série.
Segundo os empresários, as limitações nas suas actividades mantiveram no mesmo nível face ao mesmo período do ano de 2014, ou seja, as empresas industriais em Cabo Verde tiveram iguais obstáculos nas suas actividades face ao trimestre homólogo, ou seja, a falta de matérias-primas e falta de água e energia.
Nos Transporte e Serviços Auxiliares aos Transportes e Turismo Residencial a tendência manteve-se no nível descendente, mostrando também uma evolução negativa. “O excesso de burocracia e regulamentações estatais”, nos Transportes “e a pouca procura foram os principais constrangimentos do sector no decorrer do terceiro trimestre 2015”.
Já no Turismo Residencial, que registou o valor mais baixo dos últimos vinte e um trimestres consecutivos, os empresários apontaram a insuficiência da procura e dificuldades financeiras como sendo os principais factores limitativos durante o terceiro trimestre 2015”.

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