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Cultura

X Bienal Internacional de Dança no Ceará: Raiz di Polon e Djam Projects representam Cabo Verde

O grupo de dança Raíz de Polon e a Companhia Djam Projects representam Cabo Verde na décima Bienal Internacional de Dança no Ceará 2015, que acontece de 23 a 8 de Novembro. Raiz di Poilon com a peça “Cidade Velha” e Djam Projects com “Platô” e o solo “Je suis un Quackverdiano”.
Na comemoração dos 18 anos do surgimento da Bienal de Dança do Ceará, Cabo Verde faz-se representar por dois grupos da cidade da Praia (Santiago). Previstos estão mais de 70 espectáculos, nos mais palcos e espaços do Ceará, a partir desta sexta-feira (23) até 8 de Novembro, incluindo palestras, oficinas, residências artísticas, entre outras expressões artísticas.
Nesta 10ª edição, o Ceará será lugar de encontro de oito países: Cabo Verde, Argentina, Bélgica, Coreia, França, Portugal e Suíça, incluindo quatro estados do país de acolhimento (Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo).
Raíz di Polon, companhia de dança com 20 anos de experiência, leva, mais uma vez, a peça “Cidade Velha”, enquanto Djam Projects participa com “Platô” e o solo “Je suis Quackverdiano”, cuja estreia aconteceu na VII Bienal de Jovens Criadores da CPLP, há alguns meses.
Segundo Djam Neguin (Bruno Amarante), o convite para participar na Bienal de Dança surgiu de David Linhares (director do festival). “Foi depois dele assistir à peça ‘Plato’, quando foi apresentada no Festival Litoral Este, juntamente com Young Dancer Krump, no Brasil, na cidade de Paracuru, em Janeiro deste ano”, afirma.
Várias participações
Enquanto Raiz di Polon segue para o Brasil apenas com uma peça, Djam vai apresentar ainda o solo “Je suis Quackeverdiano”, ministrar aulas e participar de uma formação. “Tenho agendadas aulas de Ragga Dancehall em academias de dança em Fortaleza. Apresento o dueto ‘Plato’ no dia 31 em Taiba e depois o solo ‘Je suis um Quackverdiano’ em duas cidades, Itapipoca e Trairi. Tenho ainda convites para ministrar uma oficina de Afro Dance em Itapipoca e outra de Danças Urbanas em Trairi e ainda para dirigir um video dança com uma companhia de jovens dançarinos”, contou-nos o dançarino e coreógrafo.
Para além de tudo isso, Djam Neguin conta ainda que permanece no Brasil mais uma semana, de novo, para uma formação. “Na última semana, estarei em formação intensiva na Escola de Dança de Paracuru, onde farei aulas de ballet, dança contemporânea, disciplinas teóricas também, e sobretudo irei adquirir conhecimentos sobre como funciona uma escola de dança, já que pretendo abrir uma futuramente”.
Em cerca de um ano, Djam Neguin já representou Cabo Verde em vários eventos de dança internacional. “Tudo isto é sinónimo de aprendizagem e de maturidade. É nessas idas que o meu trabalho é, de certa forma, confrontado com outros olhares e releituras, o que me tem permitido crescer cada vez mais na minha busca artística”.
Experimentar
Djam Neguin diz que quer “experimentar” e “ser experimentado”. “Assino os meus trabalhos como dança contemporânea, porque optei acreditar que o que está na base da comunicação com o público é o corpo como potenciador de diálogos, o movimento e o não movimento, como uma bússola que norteia tudo o resto, mesmo que seja tudo contaminado por elementos de outras disciplinas artísticas e não artísticas”.
Para a 10ª edição da Bienal Internacional de Dança no Ceará, estarão em cena mais de 300 bailarinos de várias partes do mundo e línguas diferentes. A organização quer com isso “contribuir para dinamizar a difusão da dança cénica, promover o diálogo da cena local com outros contextos, fomentar o intercâmbio de experiências”.
 
 

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