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Cultura

“Cabo Verde – Gestão das Impossibilidades” apresentado em Angola, Boston, Lisboa e Madeira

Além do lançamento oficial que acontece esta sexta-feira,11, no auditório da CECV, a obra “Cabo Verde – Gestão das Impossibilidades”, de José Maria Neves, será lançada ainda em Angola, Boston, Lisboa e Madeira.
O pré-lançamento aconteceu ao início da noite de ontem na cidade da Praia, na E.Neves papelaria, num ambiente restrito e intimista, entre familiares, amigos, jornalistas e alguns ministros do Governo de JMN, com direito a sessão de autógrafos.
Ao jornalistas o primeiro-ministro de Cabo Verde levantou a ponta do véu desta obra que tem o seu foco principal nos últimos 15 anos em que JMN assumiu a liderança do processo transformacional de Cabo Verde.
“Cabo Verde nestes 40 anos foi a gestão das impossibilidades. Quem conheceu Cabo Verde em 75, sabe que eramos um país improvável, inviável, diriam algumas instituiçóes internacionais, e conseguimos viabilizar o país. Houve um cumprimento ético de todos os Governos em todos os momentos da história de Cabo Verde pós independente no sentido de gerir essas impossibilidades e viabilizar o país e é toda essa história acumulada que nos leva hoje a dizer que Cabo Verde é um país possivél, que se viabilizou, tendo nós vencido nesses quarenta anos essas possibilidades”, disse JMN.
O livro aborda ainda as perspectivas futuras do país, tendo em conta que depois de vencidas “ as impossibilidades” agora é hora de “criar as novas impossibilidades e transformá-las em oportunidades”.
Porém, o chefe do executivo deixa algumas achegas na obra para situações do sistema político que considera terem de ser repensadas. Como a necessidade de “precisar” as competências do Governo e do Presidente da República em determinadas matérias, “designadamente nas relações externas globalmente”, “precisando algumas competências de um e de outro”.
A isso, acresce a necessidade de se repensar “todo o sistema judiciário” de forma a “adequá-lo às dimensões do país, às possibilidades financeiras e às expectativas dos cabo-verdianos, garantindo autonomia e independência”.
Aos jornalistas, Neves confessou ainda que um dos momentos mais difíceis deste seu percurso foi ter decidido candidatar-se a um terceiro mandato. Uma decisão “difícil e dolorosa” porque “quando nos candidatamos a um cargo público deixamos de ser só nós, passamos a ser nós e mais alguma coisa. E, às vezes, a tomada dessas decisões não depende só de nós. Depende do nós e desse mais algumas coisa que nos impele a realizar ou assumir determinados desafios”.
Depois de Cabo Verde, a obra será lançada na Madeira dia 16, em Lisboa, dia 18, Boston dia 21 e em Angola, com data ainda por confirmar. Contudo, segundo a editora Rosa Porcelana que assina a chancela da obra de JMN, no país dos palancas negros o lançamento deverá acontecer em Novembro, por ocasião da Independência desse país. GC

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