Os voluntários da Biosfera I que ficaram retidos no Ilhéu Raso e Santa Luzia não tiveram problemas de maiores.
Devido a passagem do furacão Fred esses profissionais não tiveram tempo de abandonar a ilha e o ilhéu, mas conforme o presidente da referida associação para defesa do ambiente, José Melo, estes seguiram os procedimentos indicados nesses casos de emergência e desmantelaram as tendas. De seguida recorreram ao abrigo de dunas, no caso de Santa Luzia e a grutas no Ilhéu Raso.
Como adianta ainda aquele responsável, ao A NAÇÃO, o grupo que estava instalado em Santa Luzia , constituído por sete elementos, teve a ajuda também da equipa que está na ilha para o desmantelamento do navio Terry 3.
“Por isso, não tiveram problemas de maior e até conseguiram conservar os ninhos das tartarugas, ao contrário do que aconteceu na ilha de Boa Vista que muitos ninhos foram destruídos”, salienta José Melo.
Mesmo assim alguns desses elementos, os dois que estão no ilhéu Raso para monitoramento de aves e répteis e outros três que estão em santa Luzia no trabalho com o ninho das tartarugas, vão ser substituídos. “Não por causa dos efeitos do furação, mas porque normalmente o período máximo para os voluntários estarem no terreno é um mês e estes já atingiram esses tempo. Por isso vêm para descansar”, José Melo.
Os substitutos já estão a caminho num barco que saiu de São Vicente, desde das cinco horas da madrugada desta quarta-feira, embarcação essa que leva também mantimentos e água para a equipa que fica nos dois locais durante todo esse mês de Setembro. LN
