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Cultura

Municípios aproveitam AME para promover economia da cultura

“Mais AME´s houvessem…” esta é a frase mais ouvida e partilhada entre os expositores do mercado da música do AME 2015, que hoje abriu portas, no Platô, na Praça Alexandre Albuquerque.
Música, artesanato, gastronomia e um turbilhão de tradições e saberes estão ali à espreita, até à próxima quinta-feira,9. Uns para serem comercializados, outros partilhados e dados a conhecer aos produtores, programadores e artistas internacionais que por estes dias invadem o Platô.
José Maria Neves, primeiro-ministro de Cabo Verde e Mário Lúcio Sousa, ministro da cultura de Cabo Verde, fizeram as honras da casa no mercado da música, uma das várias actividades que encabeçam a extensa programação do AME e visto por ambos como um certame que abre inúmeras oportunidades, que extravasam o comércio da música to cour.
Todas as câmaras municipais do país marcam presença. Do grogue de Santo Antão aos bordados da Brava, com artistas, artesãos e muitos doces, compotas e licores à mistura. Um verdadeiro centro de economia da cultura e, avaliar pelas primeiras impressões e adesão do público, uma oportunidade para revigorar as “vendas”.
São Lourenço dos Órgãos tem sido um município presente desde a primeira edição. O presidente Victor Baessa diz que é com grande satisfação que a autarquia que gere faz um “investimento” para estar presente no AME.
“Estas feiras são muito importantes para darmos a conhecer ao público nacional e estrangeiro as nossas potencialidades culturais. Temos muitos grupos culturais no domínio do batuco e jovens talentos emergentes, que têm a oportunidade de actuar”, referiu Baessa ao A NAÇÃO.
O AME surge assim como uma forma de tirar também o município do anonimato. “Estamos no interior com poucas possibilidades e visitas e ao darmos a conhecer as nossas potencialidades culturais, vamos atrair outros visitantes”.
Também o município da Ribeira Brava de São Nicolau faz-se representar mais uma vez, para se dar a conhecer ao mundo, mas também aos próprios cabo-verdianos. “Há muita gente que chega aqui à feira e pergunta onde é que fica Ribeira Brava”, garante Dóris Pires, representante da autarquia.
Da Ribeira Brava vieram produtos artesanais de produtores locais e doces, licores e o famoso aguardente de São Nicolau, mas também produtos do próprio Parque Natural de Monte Gordo, uma das sete maravilhas de Cabo Verde.
O mercado do AME conta ainda com vários expositores profissionais do mercado da música, nacionais e estrangeiros.
Na Praça Alexandre Albuquerque decorrem ainda alguns day case´s e actuações ao vivo. Para consultar a programação completa pode aceder ao site www.ame.cv GC

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