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Sociedade

Funa, jihadista luso-cabo-verdiano, morreu na Síria

 
Sandro “Funa”, de 36 anos, nascido em Portugal, de ascendência cabo-verdiana, morreu em finais de Outubro na Síria. É a primeira baixa entre os jihadistas portugueses que integram as fileiras do auto-proclamado Estado Islâmico (EI) e combatem na Síria.
De acordo com o jornal Público, a morte de Funa aconteceu na sequência de ferimentos graves devido a um bombardeamento aéreo, ocorrido no final de Outubro, e que isso é já do conhecimento da família. Funa encontrou a morte cerca de nove meses depois de ter entrado em território sírio via Turquia.
Foi em 2007 que Sandro, nascido em Portugal e de origem cabo-verdiana, rumou dos arredores de Lisboa, da linha de Sintra, para Londres. Na capital britânica converteu-se ao Islão e foi numa das mesquitas daquela cidade que teve um processo de radicalização que o levou ao EI. No início deste ano entrou na Síria para combater.
Acredita-se que outros mais jovens portugueses, alguns de origem cabo-verdiana e de outras antigas colónias africanas, terão seguido a mesma trilha de Funa. Com este estavam também, entre outros, Fábio, Celso, Edgar e Patrício. Um grupo heterogéneo apenas unido pela língua materna — o português —, a estadia em Londres, a conversão ao islamismo e a radicalização. Patrício, por exemplo, é de origem angolana.

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